sexta-feira, 20 de junho de 2014

Mais do mesmo



O amor é uma droga lícita. Seu uso te deixa eufórico, sua falta te deprime. Insensato, impreciso, necessário. Um bem mal, ou mal bem. É o algodão doce do parque de diversão e a dose de whisky no bar vazio. É em si só uma contradição. Nos termos de um termo temperamentalmente tempestuoso. Do vento que passa, do tempo que sopra, de todas as variações variantes incalculáveis imagináveis imprescindíveis. O amor não é lógico porque é inexato. Não é legal porque é cafona. Não é eterno porque passa. Mas é presente porque nunca se afasta. E é narcótico porque te deixa dependente, mas não te mata. É a dose que te faz viver. E viver não dói.





Andinho